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domingo, 6 de junho de 2010

EM SERGIPE, A QUARTA CIDADE MAIS ANTIGA DO BRASIL

 

Um referencial na história do Brasil colonial, Sergipe tem em São Cristóvão - quarta cidade mais antiga do Brasil (as outras são Salvador, Rio de Janeiro e João Pessoa) - e Laranjeiras exemplos raros de preservação no Brasil. Lá estão monumentos e objetos que remontam à colonização portuguesa.

Fundada por Cristóvão de Barros em 1º de janeiro de 1590, São Cristóvão guarda um fantástico patrimônio de arte sacra. O museu instalado na Igreja e Convento de São Francisco, por exemplo, é considerado o terceiro mais importante do Brasil em número e qualidade de peças expostas. Nas salas estão abrigadas peças de valor inestimável, como turíbulos, um Santo do Pau Oco em cedro (imagem no tamanho de homem, com o interior escavado, onde eram escondidos ouro e pedras preciosas contrabandeadas para Portugal), além de imagens e mobiliário típicos do período colonial.

No roteiro dos museus, está também o dos Ex-Votos na Igreja e Convento do Carmo. Ali, vive-se o simbolismo da cultura nordestina e a força da fé. São cabelos naturais, cabeças, pés, mãos e pernas de madeira e cera, representando graças alcançadas e promessas honradas. A cidade tem sete igrejas, como a de Nossa Senhora da Vitória, construída em 1608, o primeiro monumento tombado de Sergipe.

Na Praça de São Francisco, além do Museu de Arte Sacra, estão outros dois importantes monumentos: a Casa da Misericórdia, o primeiro hospital da província de Sergipe; e o Museu Histórico, antigo palácio provincial.

A arquitetura de São Cristóvão simboliza o projeto português para as cidades da época. Em dois planos: cidade alta - com sede do poder civil e religioso - e cidade baixa - local das fábricas, do porto e da população mais humilde. O casario guarda nas fachadas e nos telhados a divisão social do Brasil Colônia, com os telhados representando em suas beiradas cada grupo de poder.

Considerada o "Berço da Cultura Negra de Sergipe", a cidade de Laranjeiras teve a colonização iniciada pelos jesuítas no século 16 e é um centro de intensa religiosidade. Duas igrejas se destacam: a de Comandaroba, com o subsolo em pedra calcária entrecortado por túneis que guardam mistérios da época; e a do Sagrado Coração de Jesus, cuja construção, no século 17, é atribuída aos jesuítas. A Igreja do Sagrado Coração de Jesus possui ainda uma raridade: um órgão alemão em tubos feito no século 19. Na cidade está o único museu do Brasil dedicado ao negro, o Afro-Brasileiro, que tem um completo acervo de peças do período da escravidão.

turismo_sergipe Fonte: http://www.turismosergipe.net

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