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domingo, 27 de novembro de 2011

INSTITUDO BANESE INAUGURA MUSEU DA GENTE SERGIPANA

A história de um povo pode ser manifestada no linguajar da sua gente, na sua culinária, nos hábitos corriqueiros dos seus cidadãos ou em ações grandiosas dos seus filhos ilustres. Pode ser conhecida pelas lutas do passado, por sua geografia, fauna e flora peculiares e contada através de livros, nos versos dos seus poetas, no sotaque que se ouve nas ruas, nas músicas dos cantores da terra, nas danças de raiz, nas manifestações culturais populares, através das artes plásticas exportadas para o mundo ou no artesanato que revela a singularidade de cada região.

Sobre esta perspectiva, a história e a cultura do povo sergipano pode ser encontrada e apreciada nas paredes, no piso e em toda a estrutura do Museu da Gente Sergipana, inaugurado na noite do sábado, 26, pelo governador Marcelo Déda.

Unindo o passado e o presente e o orgulho de ser da população da terra do cacique Serigy, o museu instalado no antigo prédio do Atheneuzinho, que foi totalmente restaurado pelo Banco do Estado de Sergipe (Banese), em parceria com o Governo do Estado, abriga um espaço multimídia de última geração, comparável ao Museu da Língua Portuguesa e o Museu do Futebol, em São Paulo.

“É um museu para elevar a autoestima do povo sergipano, para que nós possamos ter orgulho da nossa terra e do nosso povo, para que possamos perceber a grandeza da contribuição que o menor estado do Brasil ofereceu a nação brasileira. Aqui, nós teremos contanto com a cultura mais erudita de Tobias Barreto, da historiadora Maria Thétis Nunes, teremos a luta do nosso povo, folclore, a literatura de cordel, a culinária, tudo o que representa ser sergipano, para que quem venha de fora conheça melhor a alma da nossa gente e para nós sergipanos sairmos daqui orgulhosos de termos nascido nesse pequeno, mas belíssimo pedaço do Brasil”, declarou o governador.

O presidente do Banese, Saumíneo Nascimento (Foto: Marcelle Cristinne/ASN)

A tecnologia e modernidade presenciada no museu dialogam com o conceito moderno e de desenvolvimento que são marcas do Banco do Estado de Sergipe.  “O Banese se consolidou como um exemplo de banco público, mas continuamos sempre em curso com a modernização. É nosso dever promover o interesse da sociedade da qual fazemos parte e este é um legado para as gerações futuras e um presente para atual geração”, garantiu o presidente do Banese, Saumíneo Nascimento.

Projeto âncora do Instituto Banese, o Museu da Gente Sergipana é um lugar de encanto que oferecerá aos seus visitantes a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre Sergipe e sobre o povo que contribuiu no passado e contribui no presente para formação desse pequeno grande estado. Apresentando aos turistas e sergipanos as riquezas matérias e imateriais dessa terra e permitindo que sua gente se reconheça em cada pedaço do museu.

Restauração

O Museu resgata o valor histórico do prédio do antigo Atheneuzinho, agregando à sua referência educacional de outrora, o conhecimento voltado para exposição do acervo do patrimônio cultural do estado. “Vocês se lembram que esse prédio era um conjunto de ruínas e hoje graças ao Governo do Estado, que doou o Atheneuzinho ao Banese e graças à sensibilidade e responsabilidade social do Banco do Estado de Sergipe, aquelas ruínas se transformaram em um patrimônio de Sergipe. A recuperação do Atheneuzinho ajuda a redefinir o nosso centro urbano, á valorizar a nossa história e a nossa arquitetura, mas com essa inauguração ganhamos muito mais que um prédio restaurado, ganhamos o primeiro museu do Nordeste a usar a tecnologia de ponta e o que há de mais moderno na informática, para preservar a memória do nosso povo e divulgar a cultura da nossa gente”, afirmou Marcelo Déda.

A restauração do prédio encantou também as antigas professoras e diretora do Atheneuzinho, as senhoras Lucila Moraes, Maria Hermínia Caldas e Maria do Carmo Lobão, respectivamente. “Eu fui aluna e professora do Atheneuzinho e estou encantada com tudo isso. Antes, quando passava e via aquela decadência do prédio, isso me entristecia, mas o que vi aqui hoje me emocionou”, disse a professora de francês aposentada, Lucila Moraes. “Alegra-me ver o meu antigo colégio como um recanto da cultura sergipana”, acrescentou a ex-diretora da instituição, Maria do Carmo.

Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, o espaço é mais um exemplo do compromisso do atual governo com a política de cultura, com a preservação do patrimônio e, sobretudo, com os aspectos que caracterizam a vida da gente sergipana. “Esse museu é sem dúvida um marco da política de cultura do governo Marcelo Déda. A população sergipana e a cultura popular ganham muito com essa inauguração, pois vão ter a partir desta tecnologia, a aproximação dos elementos que caracterizam a vida do povo sergipano como um todo, principalmente para as novas gerações”, ressaltou a secretária.

Instalações e tecnologia

Após a solenidade de abertura, onde também foi apresentada a nova marca do Banese, sustentada pelos pilares de força do banco: solidez, respeito ao cliente, modernidade e acessibilidade, o governador junto ao presidente do Banese fizeram o descerramento da placa inaugural e desenlace da fita da entrada do museu.

Um passeio no espaço possibilitou o conhecimento das instalações do local. O chefe do executivo estadual e demais presentes visitaram o pavimento térreo, que dispõe de um auditório com capacidade para 100 pessoas, foyer, átrio cultural e galeria para exposições temporárias que irão inserir Sergipe no roteiro cultural das exposições nacionais, loja, café e estacionamento.

Já no pavimento superior, os convidados puderam participar da experiência de se expor a um túnel com projeção em 360 graus, que exibe imagens das belezas naturais e dos biomas de Sergipe, além de conhecerem a mesa gastronômica, contendo ingredientes e pratos típicos do estado, entre outras exposições interativas sobre diversos aspectos da cultura sergipana, como seu artesanato, causos, lendas e mitos, personalidades, festas populares, jogos e brincadeiras populares, literatura de cordel e repente, feira livre.

Quem estava presente pode conferir ainda que o prédio está adaptado para pessoas com necessidades especiais, com inserção de rampas, elevador e piso táctil. As instalações museográficas também dispõem de instrumentos que possibilitam o acesso aos conteúdos para deficientes visuais e auditivos.

Fonte: ASN

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sergipe é capa de revista especializada para público LGBT

ae13b80fdf274cf25f333eb05c2b8e2a No mundo de diversidade em que vivemos hoje em dia o mercado mundial volta-se para os diferentes segmentos da sociedade, tentando atrair os diferentes públicos consumidores. E foi para este mercado que Sergipe recebeu jornalistas da Revista Via G, principal publicação especializada para o público LGBT do Brasil, que vieram produzir um roteiro sobre as belezas do estado em comemoração aos 3 anos da revista.

Segundo Amanda Leonel, jornalista e redatora da revista, o turismo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) é um dos segmentos do mercado que mais cresce no mundo e é um público bastante exigente que adora viajar. "No Brasil, estima-se que 10% da população seja homossexual, ou seja, aproximadamente 18 milhões de pessoas. No Brasil, segundo dados Ministério do Turismo, essa é área que mais cresce dentro do turismo. É um segmento que gosta de viajar e explorar coisas novas e boas. É fato que dentro dos vários setores da economia voltados para gays, lésbicas e transgêneros, o turismo é um dos mais desenvolvidos", conta.

Para Ana Carolina Melo, jornalista da Via G, atualmente o mercado LGBT tem os olhares do mundo globalizado e o nordeste é um canto ainda ser explorado por este público. "O nordeste é lindo e Sergipe mostrou-se ser verdadeiramente uma supressa, com suas belezas naturais, limpeza, cultura, culinária, arte e com um povo bastante acolhedor. O mais importante do estado sergipano é que está preparado para receber este segmente turístico que tem um poder aquisitivo alto, são bastante viajados e loucos para explorar novos roteiros", relata.

Ultimamente, de acordo com Amanda Leonel, enquanto uma família viaja apenas uma ou duas vezes ao ano, o turista LGBT viaja de quatro a cinco vezes. "Hoje já existe uma mídia especializada para este público que adora inovar em seus roteiros turísticos. Os sergipanos estão de parabéns e conscientizados, possibilitando oportunidades desse mercado que começa a mudar a maneira pela qual o mundo do turismo enxerga a comunidade LGBT", disse.

Para visualizar a publicação sobre Sergipe, basta acessar o site http://pt.calameo.com/read/0007263482b3a947d4010 e seguir até a página 22 quando começa a matéria.

 turismo_sergipe

matéria extraída de http://www.turismosergipe.net/noticias/ler/sergipe-e-capa-de-revista-especializada-para-publico-lgbt           

sábado, 29 de outubro de 2011

SERGIPE - DE NORTE À SUL SÓ EMOÇÃO!

Deixe Sergipe surpreender você. O menor estado do Brasil se apresenta no mínimo como um destino surpreendente. Privilegiado por suas praias, pelo quinto maior cânion navegável do mundo, belezas naturais, artesanato fortemente difundido, além de uma culinária que tem como prato principal o caranguejo, um convite a conhecer esta terra de cores, sabores, aconchegante e hospitaleira.

A capital Aracaju, uma das cidades mais limpas e organizadas do Brasil, oferece opções de passeios do shopping à praia com menos de 30 minutos de viagem. Logo pela manhã, o céu azul em todas as estações do ano, convida para tomar uma água de coco na Orla de Atalaia. O passeio de catamarã pelo Rio vaza-barris é uma pedida para os afeiçoados com a natureza que apreciarão a Croa do Goré e a Ilha dos namorados.

A Orla Por do Sol, oferece um belo programa para o final de tarde: ver a maior estrela da terra procurar novas terras com chegada da noite. Na passarela do caranguejo, além do caranguejo, iguaria pescada nos mangues da região, é possível dançar forró ritmado por artistas locais.

No Centro de Aracaju também encontramos os mercados centrais, palco dos festejos juninos da capital, a Orlinha do Bairro Industrial, margeada pelo Rio Sergipe, com vista para a ponte Construtor João Alves Filho, que dá acesso às praias do litoral norte. Ainda no centro temos o Palácio-Museu Olímpio Campos, reduto da história política do Estado, aberto atualmente para visitação.

São Cristovão, a quarta cidade mais antiga do Brasil abriga a Praça São Francisco, Patrimônio Cultural Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. A cidade de Laranjeiras tem seu destaque pela diversidade cultural. Pirambu e Pacatuba com as formações de dunas, lagoas cristalinas, pantanal e suas praias.

Xingó, localizada na cidade de Canindé do São Francisco, com suas águas represadas propõe passeios para todos os gostos, que vão de trilhas pela rota do cangaço ao passeio de catamarã pela represa e no Rio São Francisco.

No litoral sul encontramos as praias de águas cristalinas localizadas no Abaís e Caueira, distante 30 km de Aracaju pela ponte Joel Silveira. Venha descobrir Sergipe e conhecer ainda mais sobre este pequeno notável do nordeste. Terra da qualidade de vida, onde o sol brilha em todas as estações do ano.

Fonte: http://www.tamviagens.com.br/destinos/sergipe/LOGOS-TAM-Viagens1-1024x382

sábado, 10 de setembro de 2011

SERGIPE É DESTAQUE NO FINANCIAL TIMES

 

img_131073903002 O reconhecimento é internacional. Saiu na edição do dia 7 de julho do jornal inglês Financial Times um suplemento especial mostrando o desenvolvimento e crescimento econômico de Sergipe. As seis páginas dedicadas ao nosso estado foram escritas pela jornalista Amy Stillman, que veio a Sergipe de forma espontânea, e observou o grau de progresso social e crescimento econômico do Estado.

Nesta edição especial, o jornal revela que Sergipe teve um crescimento de 10% em 2010. E mais: mostrou o potencial dos nossos produtos – como o cimento, o açúcar e o leite – bem como nosso crescimento industrial e imobiliário. Isso prova não só que o estado merece o destaque que vem alcançando no país, mas que os olhos do mundo já estão voltados para o trabalho que vem sendo desenvolvido aqui e que tem trazido tantas melhorias à população.

A matéria revela que Sergipe cresce em todos os setores econômicos. Através de grandes empresas da área industrial, o estado se desenvolve e aumenta seu poder de atuação no comércio nacional e internacional. Com a Votorantim, por exemplo, Sergipe aparece como o maior produtor de cimento do Nordeste. O consumo deste material cresceu 18% no ano passado e em fevereiro deste ano já chegava a 22%; um crescimento de 36 mil para 44 mil toneladas de cimento.  Em 2009, Sergipe exportou mais de U$10 milhões em clínquer de cimento (matéria-prima para a fabricação de cimento), representando 17% das exportações daquele ano.

E no mercado imobiliário, outro setor em crescimento, Sergipe também se destaca. Com o aumento da renda per capita do cidadão, muitas construtoras demonstraram interesse em atuar aqui. A Max Renda, companhia baiana de desenvolvimento de terras, está construindo o maior complexo residencial urbano do estado, no município de Barra dos Coqueiros com capacidade para 50 mil pessoas.

E não é só isso: Sergipe é o quinto maior produtor de petróleo e gás do Brasil. Os investimentos realizados nessa área representam 8,8% do PIB do estado. Em 2008, a produção chegou a 17,8 milhões de barris. Em 2009, o estado produziu 15,6 milhões de barris. Apesar da queda, o futuro reserva algo maior nesse segmento para Sergipe, pois a Petrobrás descobriu novas áreas de exploração de petróleo; já o gás, cresceu 30% nesses últimos anos.

No desenvolvimento da infraestrutura, muito se tem feito. O Governo de Sergipe investiu R$ 106 milhões de reais em 2010 para melhoria da estrutura viária e reforma das pontes. O Aeroporto Internacional de Aracaju também passa por mudanças positivas. Visando a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o Governo está investindo R$ 240 milhões de reais para reformas. Em 2010, 940 mil pessoas utilizaram o nosso aeroporto.

Além do crescente sucesso nos setores da economia, o estado de Sergipe, ainda de acordo com a matéria, também se destaca pela preocupação com o saneamento básico. Observe o seguinte dado: 87,1% das residências do estado têm água limpa e de qualidade. Destaque ainda para a eficácia do gerenciamento e distribuição de água gerenciados pelo Governo, em todo estado: Problema histórico que vem sendo solucionado com o incentivo do Banco Mundial. Ao todo, já foram mais de R$ 135 milhões investidos.

A publicação ainda sublinha dados da nossa produção de leite. Sergipe atualmente produz 800 mil litros de leite por dia. Além disso, incentivamos a produção leiteira de pequenos produtores, que chegam a 12 mil pequenos fazendeiros. Posteriormente, a Sabe Alimentos, que será inaugurada em setembro deste ano, produzira cerca de 200 mil litros de leite, podendo chegar à 330 mil litros em capacidade máxima, dependendo do período anual. Se orgulhe, sergipano: nós já passamos Alagoas e ocupamos o posto de maior produtor de leite do Nordeste.

Sergipe cresce em todas as áreas, em todos os cantos, em cada segmento. A agricultura se fortalece, o setor imobiliário se desenvolve, o estado se estrutura e começa a se destacar tanto no nordeste, como no Brasil. E como prêmio, Sergipe ganha o reconhecimento do mundo, e a cada dia torna-se o exemplo de progresso e de desenvolvimento econômico e social.

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Extraído de http://e-sergipe.com/noticias/sergipe-e-destaque-no-jornal-ingles-financial-times/

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Veja o original publicado no FINANCIAL TIMES

domingo, 8 de agosto de 2010

SERGIPE A NOVIDADE DO NORDESTE

 

Prepare-se para viajar em um roteiro ainda pouco explorado, que guarda surpresas mais do que agradáveis. Sergipe, em apenas 22 mil km2, reserva ao turista uma diversidade muito grande de modernidade, natureza, história, culinária e excelentes equipamentos turísticos, a começar por Aracaju, a capital, uma das mais belas do Nordeste.

No roteiro estão, também, belezas como o Pantanal de Pacatuba, com sua biodiversidade inigualável; a beleza do encontro das águas no "Cabeço"; Pirambu, com suas belas praias e manguezais nativos, a Reserva de Santa Isabel - área de preservação ambiental – e o Projeto Tamar, no Litoral Norte. Mas as surpresas não param por ai: Vale conhecer o Canyon de Xingó, impressionante muralha encravada no meio do Sertão Sergipano com seu lago e escarpas; as cidades de São Cristóvão - a quarta cidade mais antiga do Brasil -, e Laranjeiras - um verdadeiro museu a céu aberto da época da escravidão e do ciclo da cana-de-açúcar -, e as dunas e praias do Litoral Sul, portão de entrada para Mangue Seco, a "Terra de Tieta".

Todas essas opções de roteiros são de fácil acesso e não estão longe de Aracaju. Em menos de duas horas de viagem se chega a qualquer um desses pontos.

Enfim, Sergipe encanta por reunir tudo de diferente num só lugar. Aproveite!

 

fonte: http://www.turismosergipe.net

domingo, 6 de junho de 2010

VENHA CONHECER ARACAJU

 

Quando o presidente provincial de Sergipe, Inácio Joaquim Barbosa, transferiu, em 17 de março de 1855, a capital do estado para Aracaju, atendendo aos apelos dos donos de engenho que queriam um porto maior para exportar o açúcar para a Europa, possivelmente não sabia que naquele local estava sendo plantada uma das mais belas capitais do Nordeste.

Junção das palavras arara - ave hoje não tão comum - e cajueiro, Aracaju vem mantendo uma atmosfera de cidade calma, com grande vocação para deixar seus visitantes bem à vontade. Com uma orla de fazer inveja, a capital sergipana respira brisa marinha em qualquer quadrante, tem uma temperatura média anual de 25 graus e cerca de 500 mil habitantes. Suas ruas, avenidas e quarteirões estão dispostos de maneira ordenada. E a infra-estrutura hoteleira conta com mais de 50 hotéis, pousadas e apart-hotéis, com preços para todos os bolsos.

Suas praias oferecem águas calmas, tépidas e convidativas. Artistas, Atalaia, Aruana, Robalo, Náufragos e Mosqueiro são emolduradas por quiosques, que servem o que há de melhor na culinária local: caranguejos, camarões e os caldinhos de lambreta e de sururu.

Para quem gosta da noite, Aracaju é também um prato cheio. À beira-mar, os bares estão sempre lotados e são encontradas especialidades gastronômicas de todas as partes do mundo. O clima facilita o encontro das pessoas e, de terça-feira a domingo, a orla fica lotada de gente de todas as idades. A festa nos fins de semana vai até o sol raiar.

Banhada pelos rios Sergipe e Vaza Barris - o berço dos manguezais, maternidade dos caranguejos, crustáceos e moluscos -, Aracaju ainda oferece, para os mais aventureiros, opções como mergulho em lajes de corais, a menos de uma milha da costa. Assim, pode-se conhecer os interiores de diversos navios naufragados a cerca de 30 metros de profundidade, bem em frente à praia Náufragos. Mas não é só praia, Aracaju oferece alternativas como a Colina de Santo Antonio, marco de fundação da cidade, o centro histórico, as igrejas, os mercados revitalizados Thales Ferraz e Antonio Franco, o Centro de Turismo, onde estão expostas peças de artesanato e de artistas sergipanos, o Memorial Sergipe, que reúne um acervo histórico-cultural significativo, e o Mercado Municipal, que permite uma visão completa da alma do povo sergipano através da culinária e do artesanato.

Fonte: http://www.tursimosergipe.net turismo_sergipe

 

 

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ARACAJU, CAPITAL DA QUALIDADE DE VIDA NO BRASIL

 

A saúde está na praça, bem ao lado de casa. A qualquer hora do dia, professores de educação física estão a postos para orientar milhares de alunos – e de graça. É muito fácil espantar a preguiça quando se vive em Aracaju.

"Se a gente ficar em casa quietinha daqui a pouco está com depressão e estresse. E aqui ninguém tem estresse nem dores", afirma dona Maria José de Santana, de 64 anos.

"Eu me preocupo muito. O povo pensa que saúde é ir para o médico, trazer um monte de comprimido e tomar. Saúde é à base de alimentação e ginástica. O comprimido é em último caso", ensina dona Juliana dos Santos, de 64 anos.

O hábito de usar a bicicleta ganha incentivo extra quando se tem quase 40 quilômetros de ciclovia. A vida é mais tranqüila em uma cidade com pouco mais de 500 mil habitantes. E a saúde agradece quando são poucos os fumantes e se consome gordura e álcool com moderação. Junte a isso frutas, verduras e exercícios físicos e é possível chegar ao topo do raking da qualidade de vida.

Foi onde chegou a capital sergipana. Com exclusividade para o Globo Repórter, o Ministério da Saúde traçou o ranking das capitais mais saudáveis do país. Os pesquisadores ouviram 54 mil pessoas nas 26 capitais e no Distrito Federal.

A pesquisa mostrou que Natal é a capital brasileira com menor número de fumantes. Goiânia é onde mais se come hortaliças no país. Vitória é a cidade do exercício físico. As mulheres da capital do Tocantins estão com as menores taxas de excesso de peso. Já os homens da capital catarinense são os menos sedentários. Mas foi em Aracaju que a soma de todos os "bons comportamentos" alcançou a pontuação mais alta.

"O exemplo de Aracaju pode ser seguido por qualquer município. Está nas nossas mãos construir políticas públicas saudáveis, investir na promoção e na prevenção", aconselha a coordenadora da pesquisa, Deborah Malta.

O primeiro lugar foi conquistado com a adoção de novos hábitos e a preservação de velhas tradições.

"Para tudo eu tenho remédio: hortelã, malva, titoco", enumera Juliana. No quintal dela, disputam espaço ervas medicinais e frutas poderosíssimas, como a romã. "É próprio para fazer gargarejo. Se a pessoa tiver tossindo, é só pegar um pedacinho da casca e começar a mastigar que passa. É uma farmácia no quintal", diz.

A sabedoria popular já foi comprovada pela ciência. A romã não faz bem só para a garganta. Ela tem um altíssimo potencial antioxidante, combate o envelhecimento e contribui na prevenção de doenças graves como o câncer. Dona Juliana também tira do quintal tudo o que precisa para fazer o suco de limão e capim-santo, que garante energia extra.

"Esse suco ele serve para a pressão e para o intestino. É calmante e gostoso de tomar", afirma dona Juliana.

Assim como a dona de casa, o executivo também aposta no que é mais natural para manter a saúde. "Eu acho que a gente pode escolher como quer envelhecer. Eu acho que cuidando do corpo agora podemos ter um envelhecimento mais saudável", diz o empresário Alexandre Wendel.

Alimentação saudável aliada a exercícios físicos de três a cinco vezes por semana. Em 15 espaços públicos de Aracaju funciona a Academia da Cidade, projeto que já colocou o exercício na vida de cinco mil pessoas. A Universidade Federal de Sergipe (UFS) entra com os professores de educação física e os profissionais de saúde. A população se mobiliza.

"Nós temos indicadores de impactos bem marcantes. As pessoas já diminuem a freqüência às unidades básicas de saúde e a ingestão de medicamentos. Elas manifestam uma qualidade de vida melhor e se auto-percebem com uma saúde melhor", afirma Antônio César Cabral, idealizado da Academia da Cidade.

"Hoje no Brasil nós temos, por exemplo, 30% de pessoas sedentárias. Certamente é possível mover essas pessoas, transformá-las em pessoas menos sedentárias e mais ativas", acredita Deborah Malta.

"Tem final de semana que saio na sexta-feira, no sábado e no domingo. E na segunda-feira estou aqui de volta, com todo pique", afirma dona Maria José de Santana.

O pique de um junto com o pique de muitos. Ações que ajudam na promoção da saúde. É assim, com a soma de atitudes saudáveis, que cada um pode mudar a própria vida e melhorar até uma cidade inteira.

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Fonte: http://globoreporter.globo.com

ARACAJU – DE POVOADO À CAPITAL – BREVE HISTÓRICO

aracaju A história da capital de Sergipe, Aracaju - antigo povoado Santo Antônio de Aracaju é uma das mais inusitadas. Sua fundação ocorreu inversamente ao convencional. Ou seja, não surgiu de forma espontânea como as demais cidades, foi planejada especialmente para ser a sede do Governo do Estado. Passou à frente de municípios já estruturados, principalmente São Cristóvão, do qual ganhou a posição de capital. Acredita-se que uma capelinha, a Igreja de Santo Antônio, erguida no alto da colina, tenha sido o início da formação do arraial que se transformaria depois na capital do Estado.

A cidade de Aracaju, hoje com cerca de 550 mil habitantes, surgiu de uma colônia de pescador que pertencia juridicamente a São Cristóvão. Seu nome é de origem tupi, e, segundo estudiosos da língua indígena, significa cajueiro dos papagaios. Por ter o privilégio de estar localizado no litoral e ser banhado pelos rios Sergipe e Vaza-Barris, o pequeno povoado foi escolhido pelo presidente da província, Inácio Joaquim Barbosa, para ser a sede do Governo. Deixou para trás, além de São Cristóvão, grandes cidades como Laranjeiras, Maruim e Itaporanga d’Ájuda.

Inácio Barbosa assumiu o governo em 1853 com o desejo de fazer prosperar ainda mais a província. Ele sabia que o desenvolvimento do Estado dependia de um porto para facilitar o escoamento da produção. Apesar de várias cidades no Estado estarem desenvolvidas econômica e socialmente, faltava essa facilidade. O presidente contratou o engenheiro Sebastião José Basílio Pirro (homenageado com nome de rua em Aracaju) para planejar a cidade, que foi edificada sob um projeto que traçou todas as ruas em linha reta, formando quarteirões simétricos que lembravam um tabuleiro de xadrez.

            Com a pressa exigida pelo Governo, não houve tempo para que fosse feito um levantamento completo das condições da localidade, criando erros irremediáveis que causam inundações até hoje. O projeto da cidade se resumia em um simples plano de alinhamentos de ruas dentro de um quadrado com 1.188 metros. Estendia-se da embocadura do Rio Aracaju (que não existe mais), até as esquinas das avenidas Ivo do Prado com Barão de Maruim, e a Rua Dom Bosco (antiga São Paulo).

A cidade cresceu inflexível dentro do tabuleiro de xadrez. Aterrou vales e elevou-se nos montes de areia. Foram feitas desapropriações onerosas e desnecessárias, para que o projeto mantivesse a reta. A única exceção foi uma alteração imposta pelo próprio presidente, permitindo que a Rua da Frente ganhasse uma curva, criando a bela avenida que margeia o rio Sergipe. As terras de Aracaju originaram-se das sesmarias, doadas a Pero Gonçalves por volta de 1602. Compreendiam 160 quilômetros de costa, que iam da barra do Rio Real à barra do Rio São Francisco, onde em toda as margens do estuário não existia uma vila sequer. Apenas eram encontrados arraiais de pescadores. Há notícias de que às margens do Rio Sergipe, em 1669, existia uma aldeia chamada Santo Antônio do Aracaju, cujo capitão era o indígena João Mulato.

Quase um século depois, essa comunidade encontrava-se incluída entre as mais importantes freguesias de Nossa Senhora do perpétuo Socorro do Tomar do Cotinguiba. Os fatos mais relevantes da vida política de Aracaju estão registrados a partir de 1855. O desaparecimento das lutas e agitações da vida colonial possibilitou o crescimento da economia. O açúcar, produto básico da província, era transportado por navios que traziam em troca mercadorias e as notícias do reino.

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Fundação
17 de março de 1855

Gentílico
aracajuano

Lema
Pax et Labore
(Paz e Trabalho)

Formação Administrativa  

  • Distrito criado com a denominação de Aracaju, pela lei provincial nº 473, de 28-03- 1837.

  • Elevado à categoria de município e capital do estado de Sergipe, pela lei provincial nº 473, de 17-03-1855. Sede no atual distrito de Aracaju. Constituído do distrito sede. Pela lei municipal nº 84, de 27-01-1903, são criados os distritos de Barra dos Coqueiros e Porto Grande e anexado ao município de Aracaju.

  • Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 3 distritos: Aracaju e Barra dos Coqueiros e Porto Grande. Assim permanecendo nos quadros do recenseamento geral de 1-1X-1920. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 2 distritos: Aracaju e Barra dos Coqueiros. Não figurando o distrito de Porto Grande. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.

  • Pela lei estadual nº 525-A, de 25-11-1953, desmembra do município de Aracaju o distrito de Barra dos Coqueiros. Elevado à categoria de município.

  • Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

     

 

Fonte: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/sergipe/aracaju.pdf

EM SERGIPE, A QUARTA CIDADE MAIS ANTIGA DO BRASIL

 

Um referencial na história do Brasil colonial, Sergipe tem em São Cristóvão - quarta cidade mais antiga do Brasil (as outras são Salvador, Rio de Janeiro e João Pessoa) - e Laranjeiras exemplos raros de preservação no Brasil. Lá estão monumentos e objetos que remontam à colonização portuguesa.

Fundada por Cristóvão de Barros em 1º de janeiro de 1590, São Cristóvão guarda um fantástico patrimônio de arte sacra. O museu instalado na Igreja e Convento de São Francisco, por exemplo, é considerado o terceiro mais importante do Brasil em número e qualidade de peças expostas. Nas salas estão abrigadas peças de valor inestimável, como turíbulos, um Santo do Pau Oco em cedro (imagem no tamanho de homem, com o interior escavado, onde eram escondidos ouro e pedras preciosas contrabandeadas para Portugal), além de imagens e mobiliário típicos do período colonial.

No roteiro dos museus, está também o dos Ex-Votos na Igreja e Convento do Carmo. Ali, vive-se o simbolismo da cultura nordestina e a força da fé. São cabelos naturais, cabeças, pés, mãos e pernas de madeira e cera, representando graças alcançadas e promessas honradas. A cidade tem sete igrejas, como a de Nossa Senhora da Vitória, construída em 1608, o primeiro monumento tombado de Sergipe.

Na Praça de São Francisco, além do Museu de Arte Sacra, estão outros dois importantes monumentos: a Casa da Misericórdia, o primeiro hospital da província de Sergipe; e o Museu Histórico, antigo palácio provincial.

A arquitetura de São Cristóvão simboliza o projeto português para as cidades da época. Em dois planos: cidade alta - com sede do poder civil e religioso - e cidade baixa - local das fábricas, do porto e da população mais humilde. O casario guarda nas fachadas e nos telhados a divisão social do Brasil Colônia, com os telhados representando em suas beiradas cada grupo de poder.

Considerada o "Berço da Cultura Negra de Sergipe", a cidade de Laranjeiras teve a colonização iniciada pelos jesuítas no século 16 e é um centro de intensa religiosidade. Duas igrejas se destacam: a de Comandaroba, com o subsolo em pedra calcária entrecortado por túneis que guardam mistérios da época; e a do Sagrado Coração de Jesus, cuja construção, no século 17, é atribuída aos jesuítas. A Igreja do Sagrado Coração de Jesus possui ainda uma raridade: um órgão alemão em tubos feito no século 19. Na cidade está o único museu do Brasil dedicado ao negro, o Afro-Brasileiro, que tem um completo acervo de peças do período da escravidão.

turismo_sergipe Fonte: http://www.turismosergipe.net