Quando o presidente provincial de Sergipe, Inácio Joaquim Barbosa, transferiu, em 17 de março de 1855, a capital do estado para Aracaju, atendendo aos apelos dos donos de engenho que queriam um porto maior para exportar o açúcar para a Europa, possivelmente não sabia que naquele local estava sendo plantada uma das mais belas capitais do Nordeste.
Junção das palavras arara - ave hoje não tão comum - e cajueiro, Aracaju vem mantendo uma atmosfera de cidade calma, com grande vocação para deixar seus visitantes bem à vontade. Com uma orla de fazer inveja, a capital sergipana respira brisa marinha em qualquer quadrante, tem uma temperatura média anual de 25 graus e cerca de 500 mil habitantes. Suas ruas, avenidas e quarteirões estão dispostos de maneira ordenada. E a infra-estrutura hoteleira conta com mais de 50 hotéis, pousadas e apart-hotéis, com preços para todos os bolsos.
Suas praias oferecem águas calmas, tépidas e convidativas. Artistas, Atalaia, Aruana, Robalo, Náufragos e Mosqueiro são emolduradas por quiosques, que servem o que há de melhor na culinária local: caranguejos, camarões e os caldinhos de lambreta e de sururu.
Para quem gosta da noite, Aracaju é também um prato cheio. À beira-mar, os bares estão sempre lotados e são encontradas especialidades gastronômicas de todas as partes do mundo. O clima facilita o encontro das pessoas e, de terça-feira a domingo, a orla fica lotada de gente de todas as idades. A festa nos fins de semana vai até o sol raiar.
Banhada pelos rios Sergipe e Vaza Barris - o berço dos manguezais, maternidade dos caranguejos, crustáceos e moluscos -, Aracaju ainda oferece, para os mais aventureiros, opções como mergulho em lajes de corais, a menos de uma milha da costa. Assim, pode-se conhecer os interiores de diversos navios naufragados a cerca de 30 metros de profundidade, bem em frente à praia Náufragos. Mas não é só praia, Aracaju oferece alternativas como a Colina de Santo Antonio, marco de fundação da cidade, o centro histórico, as igrejas, os mercados revitalizados Thales Ferraz e Antonio Franco, o Centro de Turismo, onde estão expostas peças de artesanato e de artistas sergipanos, o Memorial Sergipe, que reúne um acervo histórico-cultural significativo, e o Mercado Municipal, que permite uma visão completa da alma do povo sergipano através da culinária e do artesanato.
Fonte: http://www.tursimosergipe.net